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Mostrando postagens de novembro, 2014

Manual de instruções

Acredito muito em manuais de instruções. Acredito que são úteis, proveitosos, de grandíssima ajuda mesmo. Principalmente pra pessoas que não lidam bem com máquinas, de um modo geral, como eu. Televisões, dvds e suas evoluções, máquinas de lavar e afins, etc. Nunca sei bem como funcionam - quanto mais botões, mais confusa fico. Ou, sendo bem sincera, vai ver é só preguiça de aprender mesmo... prefiro que alguém aprenda e me ensine o básico. E gosto que seja uma parada básica mesmo. Nada de muitas complicações, com muitos botões pra apertar e muitas coisas pra selecionar pra trezentas coisas que quiser ligar. Deve ser porque quem sempre ligou essas coisas pra mim foi o meu irmão... e, na verdade, a TV, em si, nunca fiz questão - não me amarro mesmo em nada da TV. Não consigo acompanhar nada dessa coisa de televisão, e nem me interesso em tentar, desde os tempos de cavaleiros do zodíaco. (Mentira, ainda assisti o cravo e a rosa) Mas até que, se precisar, consigo procurar uma ou outra inf

Caderno de confidências

Hoje me lembrei de uma pergunta muito específica que tinha naquele tal caderno de confidências. Quem viveu a infância/adolescência nos anos 90 sabe... Para você, qual o pior sentimento do mundo?  Na época, a resposta mais batida era Saudade.  Quase toda menina apaixonada respondia isso. E quase toda menina sempre tava apaixonada por alguém. Quer fosse uma paixãozinha platônica, por algum cantorzinho da vez, quer fosse um coleguinha da sala que nem tchum, ou um namoradinho da vizinhança, um primo,... sempre tinha  alguém. E, vamo combinar, saudade, em qualquer idade, dói mesmo, né? Hoje, com aquela sensação de ter trazido um caderno desses pra casa (porque a gente trazia pra casa pra responder e devolver no dia seguinte), eu responderia: decepção . Decepção. 8 letras, e uma desgraça imensa na vida da pessoa. Decepção é um sentimento que rasga a gente, de dentro pra fora, e faz um estrago gigantesco, diretamente proporcional ao quanto você achava que conhecia, ao quanto você ach

Incógnita?

Ultimamente, tenho ouvido com alguma frequência que eu sou uma incógnita, e acabei pensando um pouco sobre isso. Eu realmente sou uma incógnita?! Eu não acho. Por um lado, bom, a cada dia descubro e aprendo coisas novas, sim, e experimento e me sinto curiosa. Por outro, em relação a muitas coisas sempre soube muito bem o que queria, e, hoje, mais, ainda, sei bem quem eu sou em muitos aspetos, e, quando não sei, não tenho vergonha de esperar pra descobrir e ser clara em relação a isso. Uma coisa que sempre fui muito clara pra todos que me conhecem tanto de perto quanto não tão de perto é que sou muito assumida em tudo que sou e faço. Não me escondo, e nem tenho vergonha de nada. Assumo meus riscos e consequências em tudo, e sofro o que tiver que sofrer. Não, eu não sou mais forte que ninguém, mas procuro segurar minha onda sempre que posso, na minha, e talvez por isso muitas pessoas se assustem quando parece que, "do nada", alguma coisa muda na minha vida, porque não costumo

Na contramão da moda

Sempre quis cursar moda, mas nunca me liguei em moda.  Coisa que nunca suportei, ao pensar ou procurar uma roupa foi o argumento "tá na moda", "é tendência", "tá todo mundo usando", "hoje em dia não se usa mais" e afins. É quase como se quisessem te obrigar a seguir um padrão, independente de como você,  indivíduo, se sente dentro daquele  modelito que tá super na moda . Mas aí, vai além. Não se limita a roupas. Vai das roupas a qualquer outra modinha. Moda das tatuagens de catálogos e internet (eu quero fazer uma igual a del@), comidas, restaurantes, gírias estilo malhação, acessórios, penteados, maquiagem, o diabo a quatro, etc. Não é querer ser "do contra", só não me sinto muito bem no meio da boiada. Ou do rebanho. Ou seja lá do que se queira chamar. Não vejo sentido em aprender a gostar de alguma coisa simplesmente porque todo mundo  gosta/faz. Tipo comer sushi/sashimi. Mas, Talita, todo mundo aprende a gostar de comer. Gente, po

Da moral, dos bons costumes e dos outros...

Não sei quando e nem como, mas em algum momento da minha vida eu aprendi que não valia a pena viver pelo que os outros pensavam ou falavam - eles sempre vão fazer isso. Não interessa quantas atividades ou problemas determinadas pessoas têm em suas vidas, elas simplesmente sempre vão arrumar tempo pra comentar, pensar e imaginar sobre a vida alheia, e isso é quase uma doença, porque ultrapassa um simples hobby. Elas realmente viajam naquilo. Inventam personagens, acontecimentos, incidentes e desfechos - é quase uma vida paralela, tipo um The Sims da vida real. Talvez elas simplesmente não saibam jogar. Vai saber... O fato é que, por mais seletivos que tentemos ser, sempre vai haver pessoas pra apontar o dedo, não interessa o quanto a gente pense que nosso circulo de amigos são pessoas "de boa" que vivem a própria vida. A gente tá impregnado dessas amarras com as quais crescemos, e todas as porcarias que nos empurraram "goela abaixo". Tem machismo aos montes, tem hom

As voltas que o mundo dá...

Essa frase tem saído constantemente da minha boca nos últimos tempos, e eu tenho vivido e comprovado, de vários ângulos, em vários papéis, às vezes, agradáveis, às vezes não, nesses tempos. Certo dia, uma boa amiga me disse "Taly, as coisas e as pessoas nunca são - mas estão. A gente não pode dizer que é, a gente está." E eu, que, imaturamente(e hoje, confesso, sem vergonha de ser feliz, continuo imatura, e pronta pra viver mais e mais, e aprender e ir vivendo o que mais a vida tiver pra me ensinar...), tinha orgulho(esse que, desde que me lembro, sempre ouvi, me acompanhou fielmente, muito de perto, bem agarrado mesmo a mim) de ter minhas convicções, ideologias e todo esse blablablá muito bem formatados na minha tão pequena cabecinha. Ah, se eu soubesse...  E cá estou, comprovando. Realmente. A gente não é. Nada é. A gente está. E, gente... em quantas posições eu estive anteriormente, ou outros estiveram anteriormente, e, hoje, ou ontem, antes de ontem, a situação fico